sábado, 7 de maio de 2016

16° Dia 05/05/2016 - Atualizando ...

15° Dia 04/05/2016 - Atualizando ...

14° Dia 03/05/2016 - Atualizando ...

13° Dia 02/05/2016 - Encalhados no Salar

Coincidência ou não hoje é o 13° dia da expedição!!

            Acordamos por volta das 7:30 da manhã, a temperatura era de 3 graus. A noite não foi muito fria, mas ventou muito. O vento foi muito forte, difícil até para dormir com tanto barulho. A barraca chacoalhava de um lado para outro! Sorte do Vande e do Rick que dormiram dentro do carro.
Estamos encalhados na borda do Salar, na direção de Aguaquisa, perto da “esquina” como mais tarde descobrimos que os locais chamam.
Na noite anterior decidimos que de manhã cedo, o Vande e o Rick sairiam em busca de ajuda, caminhando até a Isla Incahuasi, uma caminhada de aproximadamente 24 Km.
As 8:00hs, munidos de água e alguma comida os dois saíram em busca de socorro, tentaram sair cedo para serem poupados do sol forte, que refletido no sal fica ainda pior.
Eu fiquei no carro arrumando as coisas para quando o socorro chegar o carro já estar pronto para partir. Arrumei as pranchas de desatolagem, as cintas e cabos engatados e todo o restante dentro do carro.
A espera, essa dúvida! Angustia muito. Se pelo menos eu tivesse ido junto saberia o que estava acontecendo. Poderia ajudar, mas aqui parado... só posso fazer esperar. Longa espera!! Mas já decidi, até as 14:00hs vou esperar sem me preocupar, depois tomo alguma atitude, não posso deixar o carro só.
13:00hs escutei ruídos de carro se aproximando, ao longe vi que era uma Land Cruiser dos passeios turísticos guiados. E, dentro dele o guia, dois casais de franceses, o Vande e o Rick. Que alívio!!
O carro em que vieram tinha guincho, pronto pensei, saímos daqui, fácil assim.  Ledo engano, o motorista estava sem o controle do guincho.
O jeito vai ser puxar no pneu mesmo. Tentamos colocar o carro o mais perto possível, porém  tem o problema dele ficar encalhado também. A tentativa foi em vão, as cintas não eram compridas o suficiente.
O que fazer? O Vande teve a idéia de fazer uma ligação direta no guincho, já que ali tínhamos muito cabo. De início o motorista não gostou muito, estava com medo de algo estragar, ainda mais que o carro não era dele, ele era apenas funcionário de uma empresa de passeios. Conseguimos convencer ele, e começamos a fuçar. Mexe daqui, olha ali, procura lá e nada de fazer o guincho pelo menos liberar o cabo. Soltamos o freio e mesmo assim o cabo não desenrolava.
Nossa solução foi pegar uma carona de volta até a Isla para tentar outro carro com guincho. Mas dessa vez fomos eu e o Rick.
Na primeira ida o Rick e o Vande sofreram para conseguir ajuda. Ninguém dava a mínima para o nosso problema, e os motoristas de passeio alegavam que não tinham tempo para ir até o nosso carro. O pessoal que trabalhava na Isla também fez pouco caso, nem cinta queriam nos emprestar. O Rick foi obrigado a deixar o passaporte de caução pelo empréstimo de uma cinta.  O motorista que foi até nosso carro só aceitou porque os franceses insistiram para ele ir.
Nossa empreitada seria difícil.
Voltando a Isla, falamos com todos os motoristas, mas ninguém estava disposto a nos ajudar. Por volta das 16:00hs, após oferecer um bom dinheiro, conseguimos convencer um motorista e seu amigo a irem nos resgatar, mas só na manhã do dia seguinte. Pedimos ainda que nos levasse de volta ao carro, pois não aguentaríamos mais uma caminhada.
Chegando ao carro, decidimos continuar tentando desencalhar sozinhos, já que não tínhamos muito o que fazer, o jeito é trabalhar.
Escutamos o barulho de carro chegando, e começamos acenar. Conseguimos chamar a atenção de um carro que passava ao longe. Ele mudou sua direção e veio ao nosso encontro. Dois irmãos levando um casal de Irlandeses para conhecer o Salar. Com eles aprendemos a usar o sal “La sal” ao invés de pedras e erguer o carro pelas rodas. ( os carros de lá, que percorrem o Salar, já tem um apoio para o macaco nas rodas).
                                                                Eu (Dionei) cavando


                                           Vande e eu em uma pausa para foto

Mais várias tentativas e nada.
Quando o sol se pôs, decidimos parar. Jantamos e organizamos as coisas para dormir.


                               Tirando um tempo para curtir o por do sol

Ai pelas 22:00hs comecei a ouvir barulho de carro. Abri o zíper da barranca e vi uma luz crescendo no horizonte. Me bateu muito medo. Será que é alguém que sabia que estávamos encalhados e estão vindo nos assaltar? Afinal estamos na Bolívia, e o que lemos daqui é meio assustador.
Para nossa sorte era apenas um dos motoristas que ficaram de vir no dia seguinte nos tirar. Para ganhar sozinho o dinheiro, um deles resolveu sacanear outro e veio sozinho.
Ele trouxe algumas madeiras para usar como prancha e alguns cabos de aço para nos puxar, e o seu carro também tinha guincho, com controle dessa vez.

Foram várias tentativas, mas uma atrás da outra os cabos se rompiam, e a pick-up nem mexia. O motorista então resolveu voltar até a Isla para tentar arrumar mais cabos ou cintas. Ficamos aguardando até 1:20 da madrugada, e nada. Ficamos só novamente.



12° Dia 01/05/2016 - Salar de Uyuni

Dormimos no Hostel Sajama, em um quarto triplo, muito simples, porém  com chuveiro de água fervente e boa cama.

Feira de rua em Uyuni                                      

Acordamos e fomos direto ao Pasti Pizza tomar um café reforçado (75 pesos) para aguentar o dia que seria muito puxado. A idéia hoje é conhecer o salar e suas islas.
Nossa primeira para foi no cemitério de trens. Um pátio de trens abandonados, largados ao tempo, que de tanto tempo exposto ás intempéries, estão muito enferrujados, dando um ar nostálgico e misterioso ao lugar.

                                                                     Cemitério de Trens


Saímos do cemitério por volta das 10:00hs em direção a Colchani, a porta de entrada ao Salar. Nosso odômetro já esta marcando 4.711Km.
Com o termômetro marcando 10 graus, a 3600 metros de altitude, entramos no salar e já na entrada conhecemos os Ojos del Salar (mini gêiser).


Seguimos para a Isla Incahuasi, a qual chegamos por volta das 14:00hs. Fizemos um passeio pela Isla e depois aproveitamos a infraestrutura do local para fazer o almoço. Nesse local há várias mesas com bancos, todos feitos em sal, onde os turistas com seus motoristas e vans (normalmente Land Cruiser) fazem seu almoço.



Fizemos um arroz com linguiça, azeitonas, champignons e mais alguns quitutes que foi de dar água na boca em nossos vizinhos!
Já eram quase 16:00hs quando terminamos de almoçar e ajeitar as coisas.

                                                                 Almoço Isla Incahuasi
                                                     Rick e Vande lavando a louça

 Seguimos então em direção a Aguaquisa. Nosso roteiro inicial era de seguir para a Isla del Pescado, mas como achamos que ficou meio tarde seguimos direto a Aguaquisa. No trajeto paramos algumas vezes para tirar fotos, aquelas que todo mundo faz no Salar.



Logo após as fotos, o caminho começou a ficar sem as marcas, uma planície totalmente branca, apenas montanhas ao longe. Tracei uma linha reta até o ponto em que o GPS nos indicava a localidade de Aguaquisa e seguimos em frente. Logo a frente a camada de sal começou a se quebrar e a pick-up começou a afundar, dei meia volta e mudamos a direção, tentando localizar um trecho mais firme. Quando estávamos quase saindo do salar, a uns 300 metros da fim do salar a pick-up começou a perder velocidade e afundar, mas dessa vez não deu nem tempo de tentar voltar, ela parou definitivamente. Isso já passava das 16:30hs.
Como bons trilheiros, a principio não nos preocupamos muito, estávamos bem preparados e sabíamos o que poderíamos fazer. Descemos do carro, analisamos a situação e começamos a retirar as pranchas de desatolagens, pás e macaco para começar a trabalhar.


                                      Encalhado no meio do Salar de Uyuni



Cavamos ao redor das rodas para conseguirmos colocar as pranchas por baixo dos pneus. Quanto mais cavávamos mais molhado ficava. Conseguimos colocar a prancha por baixo e mesmo assim a pick-up nem se mexia. Tentamos então macaquear o carro para levantar as rodas, calçar com pedras (que eram trazidas de uma montanha que estava a uns 300 metros do carro) e tentar descolar o diferencial do chão. Fizemos isso em todas as rodas, mas era baixar o macaco e o solo afundava. Trabalhamos até as 22:30, quando fomos vencidos pelo cansaço e decidimos dormir e no dia seguinte procurar ajuda.

Abrimos as barracas, fizemos uma janta rápida e cama, todos estavam exaustos. 






quinta-feira, 28 de abril de 2016

11° Dia 30/04/2016 - Laguna Colorada a Uyuni

Como prevíamos a noite foi muito fria, meu termometro na barraca marcou -9,5 graus. Tinha levado para a barraca uma garrafa de água de 600ml e de manhã encontrei ela totalmente congelada. A bateria do celular que estava em 80% caiu pra zero.
 Mas não tem jeito, temos que sair do saco de dormir quentinho e enfrentar o frio.
Acordamos as 7:30, com a temperatura de -7,5 graus. Quando abri a barraca tive uma imensa surpresa, um super visual da laguna colorada.
 Tomamos um café reforçado com pão, pasta de atum, mel, chá, café e um chimarrão com folhas de coca, e seguimos ao mirante para apreciar a vista e tirar algumas fotos.
 Perto das 9:00hs retornamos ao carro para seguir viagem, quando estávamos saindo do local onde acampamos vieram dois guarda parque dizendo que tínhamos que sair, porque não poderíamos ter acessado o local. Explicamos a eles que entramos a noite e que não vimos nenhuma placa avisando da proibição.

Seguimos para a Arbol de Piedra. Um trecho de estrada horrível, muitas costelas de vaca, parecia que o carro iria desmontar, levamos mais de uma hora para percorrer esse trecho. Nesse trajeto passaram por nós várias carros de agências de turismo, Land Cruiser e Nissan Patrol, e passavam pela estarada numa velocidade muito alta, como se aquela estrada horrível fosse um asfalto. E nós a 20Km/h! Fazer o que, estamos muito longe de casa ainda para arriscar a quebrar o carro. Vamos devagar.
 As 10:00 a temperatura já tinha subido para os 3 graus e as 11:00 chegou aos 10graus, isso que estávamos a 4595m de altitude.
Paramos na Arbol de Piedra, que já estava cheia de turistas, tiramos algumas fotos após esperar as vans de passeio irem embora e seguimos em direção a Laguna Kara.
Chegamos na Laguna Kara as 11:20hs.

 Tiramos algumas fotos, apreciamos a beleza do lugar e seguimos para a Laguna Cachi.

Por volta do meio, quando estávamos próximos a Laguna Cachi, vimos que o suporte da barraca que fica na caçamba havia quebrado. Pudera, com tantos buracos!! Mas o vento era tanto que nem paramos para arrumar, seguimos em frente, passando pela Laguna Pastos Grandes e logo após paramos ao lado de umas pedras
para nos abrigar do vento o fazer nosso almoço, afinal já passava das 14:00hs.


 Fizemos um belo churrasco admirando aquela paisagem maravilhosa, mas o danado do vento nos atrapalhou bastante para fazer o fogo pegar.
 Saímos do nosso local de almoço as 15:20, e a essa hora a temperatura já estava 19 graus, mas com o vento a sensação térmica era muito menor.
 Rumamos em direção a Vila Alota, agora com estradas bem melhores. Uns 10 Km antes de chegar a pequena vila o transito estava parado porque havia máquinas na pista, mas a parada foi rápida.
 As 16:00 hs já estavamos em Culpina K, um vilarejo maiorzinho, com casa de artesanatos, banheiros e muitas lhamas.
 Logo após chegamos a cidade de San Cristobal, essa cidade já possui um posto de combustível. Vimos também um mercado público e uma feira de artesanatos. Ah, e inclusive uma pequena pizzaria. San Cristobal é uma cidade minerador, e inclusive possui uma mina de mesmo nome.
 Continuamos seguindo pela ruta 701 e quando faltava uns 20km pra chegar a cidade de Uyuni fomos parados em um blitz policial. Checaram nossa documentação e nos liberaram.
 Chegamos a cidade de Uyuni as 17:00hs, rodamos um pouco pela cidade e logo encontramos um calçadão onde havia muitos barzinhos com vários mochileiros. Paramos para tomar algumas cervejas bolivianas, conectar internet para dar notícias as famílias e ao mercado público conhecer um pouco da tradição do local.
 Gosto de visitar os mercados públicos das cidades para conhecer as frutas e comidas do povo local. É um local que se consegue muitas informações e um contato muito bom a população local. E lógico, se compra bons produtos a preços muito acessíveis. Para algumas pessoas esses mercados, principalmente na Bolívia, podem ser muito sujos, mas é assim a vida deles, e se queremos vir pra cá, vamos compartilhar disso também. Outra curiosidade dessa cidade são as mercearias, parecem as antigas lojas de secos e molhados, com os produtos todos amontoados e muita coisa a granel.
 Aproveitamos para comprar comida para nossa próxima etapa da viagem, o salar, já que lá não iremos ter acesso a nada.
 Após nossas compras resolvemos procurar um hostel, para tomarmos um banho e entrarmos amanhã no salar limpinhos! hehe


10° Dia 29/04/2016 - San Pedro de Atacama a Reserva Nacional Eduardo Avaroa (BO)



                Hoje é o dia!


                Acordamos com um sol maravilhoso nos chamando pra estrada. De café da manhã fizemos ovos mexidos, chimarrão e café com leite quentinho. Fechamos as barracas e por volta das 10:30 hs estávamos saindo do camping, pagamos mais $27.000 pela noite dormida no camping e seguimos ao centro para ir ao mercado reabastecer a cozinha para a Bolívia.              Compramos apenas comidas industrializadas, já que iríamos atravessar a fronteira. 


                Quando estacionamos na aduana em San Pedro do Atacama constatamos que o pneu traseiro da pick-up estava meio baixo e por precaução fomos procurar uma borracharia. O pneu estava com um pequeno furo, mas poderia se transformar em um grande problema na Bolívia, já que iríamos ter que rodar muitos quilômetros até chegar a próxima cidade.




                Voltamos a aduana, fizemos os tramites de saída do Chile e seguimos pela Ruta 27 em direção ao Paso Hito Cajón. Nesse trecho da estrada, subimos 2.000 metros em aproximadamente 30 Km. Foi uma subida forte e os sintomas da altitude começaram a bater. San Pedro de Atacama está a 2.400 metro de altitude e chegamos logo aos 4.500m. Ainda bem que no chimarrão da manhã eu tinha adicionado algumas folhas de coca.






 Caminho de San Pedro para a Bolívia, com Vulcão Licancabur ao fundo.


                Chegamos a aduana da Bolívia, fizemos nossa entrada no país e fomos informados que a entrada do carro deveria ser dada na localidade de Apacheta, junto a uma fábrica de produtos químicos. Por precaução, eu já tinha feito a Declaração Jurada pela internet no Brasil (declaração que deve ser feita ao entrar com carro na Bolívia, com pena se ter o carro apreendido pela polícia caso rode sem a mesma), pois sabia que haveria esse enrosco.

                 
                 Seguimos a estrada e logo chegamos na entrada da Reserva Nacional da Fauna Andina Eduardo Avaroa. Nesse local pagamos B$ 150 por pessoa para entrar e aproveitamos a lanchonete para pegar um pouco de água quente para nosso chimarrão. A estrutura ali na entrada da reserva é boa, conta com uma lanchonete e também um hostel. 
 





                Partimos em direção a nossa primeira atração, as Lagunas Verde e Blanca. Ali havia um pessoal com um bote na água e acampado em uma Land Cruiser na beira do lago, acredito que estavam fazendo algum estudo, já que estamos dentro de uma reserva natural. Tiramos algumas fotos e continuamos seguindo estrada até chegar no Desierto de Salvador Dali. 





              O Desierto de Salvador Dali é um conjunto de rochas de cores variadas que não parecem estar ali por acaso da natureza, parece cada pedra foi colocada sobre a areia, como se tudo fizesse parte de um quadro gigante. Segundo informações o pintor espanhol nunca esteve na Bolívia, mas mesmo assim esse local recebeu seu nome. Aproveitamos o local para fazer nosso almoço, um belo churrasco com a carne que tinha sobrado da noite anterior.










                Saímos em direção a Apacheta, local onde precisaríamos passar para dar a entrada do carro. 
No caminho ainda passamos pelo Geyser Sol de Mañana. Chegamos lá perto das 16:00hs.
 
                Toda a região tem uma intensa atividade vulcânica e nas crateras pode ser visto fumarolas e geysers 
soltando vapores de água. A área tem 1.000 Km². A atividade é mais intensa na parte da manhã, por isso o nome. 
O cheiro de enxofre é muito forte, mas o visual é muito bonito.
 
 
 
 
 
 
 
                Conseguimos chegar a tal fábrica perto das 18:00hs, e pra nossa sorte ainda conseguimos fazer os tramites, 
já que o local encerra as atividades as 18:00hs. O local fica em uma fábrica de ácido bórico, chamada Tierra S.A. 
Quando chegamos lá estava muito frio, e no entorno do escritório ainda tinha muito gelo. O oficial da aduana foi
 muito atencioso e fez a documentação rapidinho,e ainda nos fornceu um pouco de água quente para fazer mais
 um chimarrão. Eu estava me sentindo meu mal e o chimarrão quentinho com as folhas de coca me ajudaram.
 Ali estavámos a 5.033 m.n.m.
 
 
 
                Continuamos seguindo, e quando o sol começou a baixar, bateu bem de frente no parabrisas, que com 
a tempestade de areia que pegamos no Campo de Piedra Pomez estava todo lixado e atrapalhando a visão. 
Tinhamos que dirigir com a cabeça pra fora do carro tomando um ventinho de 7° na cara!! São os perrengues de
 uma expedição.
 
 
 
 
                Quando a noite já tinha caido conseguimos chegar na Laguna Colorada. Fazia muito frio e ventava. 
Encontramos um local na beira da laguna, estacionamos o carro e decidimos comer ali dentro mesmo. Pão com 
patê de atum. O Vande e o Rick decidiram dormir dentro do carro por causa do frio e eu sai para abrir a 
barraca. Pensa no frio. 
 
                Tirar a lona da barraca com os dedos quase congelados não foi uma tarefa muito fácil. Subi para barraca 
e tratei de colocar muita roupa pra dormir, pois a noite seria gelada.